sábado, 4 de outubro de 2014

Retorno

Olá querido Blog, resolvi voltar a escrever depois de um bom tempo ausente. Mas não significa que escreverei continuamente daqui pra frente, significa apenas que tava tão cheia de coisas pra contar que precisava desabafar com alguem. Muitas coisas me fizeram tomar essa decisão, acho que a que teve mais peso nisso tudo é nada mais do que o fato de provavelmente eu estar de TPM, ou seja, aquele periodozinho cretino em que todas as mulheres alternam o sentimento de matar e morrer e se tornam altamente emotivas. Enfim, essa sou tentando lhes contar de tudo que tem acontecido em minha vida ultimamente sem saber muito ao certo por onde começar. Bom, a dois dias atras fez dois anos que meu avô se foi. E eu não sei porquê, mas a minha saudade tele digamos que seja terceirizada. Sinto a dor da falta dele, pela minha mãe, se é que dá pra enteder o que estou tentando dizer. É como se eu me colocasse no lugar dela e tentansse sentir o que ela sente, e então, só então, dói em mim. Não, eu não tinha muito contato com ele, ele morava no interior e só o via nas ferias escolares, passava uma semana com ele e voltava pra minha casa. Lembro que ele tinha um comercio e eu ia ate lá, pedia benção pra ele e ele me dava alguns bombons e uma barra de doce de leite que eu adorava. Tenho poucas recordações. Acho que ele era um homem bom. Devia ser. Morreu cedo. Ontem, foi aniversário do meu pai. Eu queria que ele durasse pra sempre. É incrivel como nos apegamos com as pessoas durante a vida. Não tenho oq dizer, que se já não é sabido. Eu o amo e o quero por um longo tempo e que eu possa retribuir tudo o que ele me proporcionou de alguma maneira. Amanha, tem eleições. Estou prestes a vender meu voto e estou muito chateada cmg mesma. Ainda posso mudar de ideia. Tô em conflito cm o amor. ele está sempre me deixando maluca. eu queria algo que me tirasse os pes dos chao e que me desse a possibilidade de voar. Que me tirasse o folego. E que eu pudesse me jogar de cabeça sem ter medo de cair. Queria um amor mesmo que finito, mas que fosse inesquecivel. Eu só queria um amor.

Erika. S.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Vestidos

Falar de sentimentos é sempre tão difícil, seja ele qual for, ódio, desprezo, pena ou ate mesmo amor. Este ultimo então causador de tantas alegrias e dores triviais, é difícil até mesmo de explicá-lo, imagine só senti-lo! Bom, imaginemos então que toda essa complexidade não existe e que o amor fosse como um vestido.
Eu tinha um vestido. Era vermelho, com bordados feitos a mão e cheio de strass (brilho). Ele era muito bonito, confortável e extremamente elegante. Fora feita sob encomenda por um costureiro do destino que colocou o vestido em meus caminhos. Quando o vestia me sentia uma princesa a levitar por um tapete vermelho e a chamar muitas atenções por onde andava. Era perfeito. Era. O tempo e o desgaste de tantas lavagens devido ao constante uso, o fizeram envelhecer, perder a cor, todos os brilhos haviam caído e os detalhes a mão estava rasgados e desfiando. O vestido não me servia mais e eu não parecia mais uma princesa ao usa-lo. Ele ainda era meu favorito, mas não me caia tão bem quanto antes.
Passei muito tempo tentando conserta-lo, fazendo remendos, até perceber de que precisa de um vestido novo urgente. A procura por um substituto da perfeição me parecia impossivel e me enlouquecia a cada vitrine que passava e não me agradava do que via. Esperei por um tempo a espera de um novo vestido sob encomenda cruzar meus caminhos novamente, mas não tive tanta paciencia e resolvi fazer as coisas acontecerem. Encontrei um, onde não havia procurado antes... Era verde musgo com detalhes brancos. Finalmente havia achado o que tanto procurava. Ele tinha cortes muito ousados, era bonito, selvagem e sexy. Não era bem o que eu procurava, mas era melhor que nada. Fui ao provador e o experimentei. Investi todas as minhas esperanças naquele vestido substituto. O vesti e a decepção não demorou muito pra se apoderar de mim. Me olhei no espelho e me sentia ousada, uma estrela de rock dos filmes que costumava assistir, mas ele não me servia. Era pequeno demais. Pedi outro numero e a tal da vendedora chamada Vida,  me disse que era tamanho único. Eu o comprei mesmo assim. Levei pra casa e o experimentei novamente. Constatei o que era obvio, o vestido era deslumbrante, mas não fora feito pra mim. Não importava, eu iria fazer aquele vestido ficar bom pra mim a todo custo e então entrei numa dieta rigorosa pra fazer com que meu corpo se adequasse ao vestido verde ousado que me olhava encantado com minha persistência. Em meio a toda a minha esquizofrenia quase me esquecera do bom e velho vestido vermelho que me tirou o fôlego tantas vezes. Quase. 
Depois de tanta dieta, o vestido finalmente coube em mim. Fiz de tudo pra que ele servisse. Deixei de comer  e passei noites com o estomago doendo de fome. Uma hora ele tinha que ceder. E então ele serviu. E percebi que não era a mesma coisa, via nele defeitos que ninguém mais via, e agora nem o achava tao deslumbrante quanto antes na vitrine da loja. Não era perfeito. Não pra mim.
O primeiro vestido me escolhera, fora feito sob medida. Foi ele quem se ajustou a mim e não eu a ele como aconteceu com o segundo vestido. O vestido verde era lindo, mas jamais me faria flutuar como o outro. Não era do meu tamanho. Talvez na outra garota ficasse impecável. Uma outra garota disputara comigo no momento da compra e me pergunto se ele não ficaria melhor nela. Talvez nela não haveria defeitos e ela não precisaria abdicar de comer pra entrar nele. Mas certamente ele não iria me fazer tão feliz quanto o outro me fez, por que eu o forcei a ser o meu vestido quando não o era pra ser. Então o que fazer quando uma coisa está quebrada e você tenta a todo custo faze-la funcionar, mesmo sabendo que la no fundo não tem mais jeito? Desejo um vestido encantador a vocês como eu tive e lembre-se, as vezes forçar as coisas acontecerem não é uma boa opção. Paciência é uma virtude. Beijos. 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

- Qual o seu problema? - Disse em tom irritado.
- O meu problema? Você quer saber o meu problema? Você tem tempo bastante porque isso vai demorar tanto quando soletrar uma enciclopédia. 
- Você sempre precisa complicar tudo?
- Sempre. É um dos meus problemas, complicar tudo. Tornar a simplicidade nolandiana do universo em um painel impressionista.
- Precisa também usar tudo que eu falo contra mim?
- Esse seria o próximo problema na minha lista.
- O terceiro problema seria tornar-se absolutamente rude e insuportável quando incitada ao ódio?
- Exatamente. Você vai continuar adivinhando a lista ou a brincadeira acaba aqui?
- Por que diabos eu...
- Por que diabos você ainda fala comigo?
- Por que diabos eu gosto de você?
- Você não acabou de dizer que eu sou insuportável?
- Você nunca baixa a guarda? 
- Eu deveria?
- Você não disse que ia tentar ser diferente?
- A gente tá brincando de "responda uma pergunta com outra pergunta"?
- Se estamos, acabei de perder. Eu vou embora.
- Não! Eu vou tentar ser diferente.
- Eu não acredito mais em você. A confiança é como um cristal...
- Que pode ser monocristalino ou policristalino?
- Você acha que me fazer rir vai mudar alguma coisa?
- Não vai?
- A gente voltou a jogar o jogo das perguntas?
- Eu posso perder dessa vez. Não vai embora.
- Sabe quando você sente que está há dois passos do abismo, e mesmo sabendo que vai cair você não consegue parar de caminhar?
- Senti isso faz um tempo. Agora eu só sinto o vento no rosto e um medinho da morte quando eu finalmente encontrar o chão.
- Quer dizer que você pulou?
- Na verdade não. Eu estava desesperada andando para trás, fugindo do abismo, mas o quanto mais eu me afastava, mas próxima estava da beirada, é como se...
- Não houvesse escapatória...
- É. Então eu cansei de correr. 
- Você pulou então?
- Não. Na verdade, eu não percebi direito, mas parece que algo me empurrou, eu ainda tentei resistir, me segurar nos galhos, no entanto todas as tentativas foram inúteis e aqui estou: em queda livre.
- Você sente como se estivesse voando ou Einstein estava mentido?
- Voar dar um puta frio na barriga e nos deixa desesperados para que nunca acabe e acabe logo simultaneamente?
- Se você se preocupar com o chão, deve ser terrível.
- Eu me preocupo com o chão.
- Por que?
- Por que eu não deveria?
- Porque sempre está lá. É a única certeza que temos no voo.
- Quando você ficou tão esperto?
- Quando você saiu batendo a porta na minha cara, dizendo que eu era estúpido e sem me dar chance de me defender.
- Eu fui muito má?
- Um tanto.
- Perdão...eu estava com raiva.
- Raiva, decepção e tristeza, nas suas próprias palavras.
- Você decorou isso?
- Não só isso, muitas outras partes. Você quer que eu recite para que você saiba o quão má você foi?
- Não precisa. Eu me odiaria se fosse você...
- Naaaa, o que eu ganho com isso?
- Não sei. Não costumo capitalizar meus sentimentos.
- Você pelo menos SABE quais são seus sentimentos?
- Não tenho nenhuma pista.
- Desconfiava...
- Eu apenas me agarro no que me parece mais encorpado e rezo para que seja verdadeiro.
- E você quer que eu confie quando você diz que gosta de mim e quer fazer tudo diferente?
- Quero.
- Por que eu deveria?
- Por que não?
- Por que você está igual. Só está trocando uma obsessão por outra, o tempo todo.
- Agora eu sou obcecada também. Que beleza...
- Você conseguiria, pelo menos uma vez na vida, por um segundo, admitir que tem um defeito? Não precisa ser um defeito enorme, basta ser um defeitinho simples...uma unha encravada, uma celulite.
- Eu não tenho celulite.
- Posso ir embora agora?
- Tudo bem, eu tenho uma celulite na bunda e duas celulites na coxa. Satisfeito?
- Posso vê-las?
- Você quer que eu tire a calça agora? Assim, do nada?
- E o que você quer? Que eu faça um ritual de purificação do espírito ou que eu recite três cantos d'Os Lusíadas?
- Por que diabos eu deveria tirar as calças ouvindo Camões?
- Eu não sei, porra. Se você não tira a calça pra um carra que você corre atrás há dois anos dizendo que quer dormir com ele e que gosta dele em negrito, pensei em tentar algo novo.
- Você não tem idéia de como isso é difícil pra mim...
- Não. Não tenho a mínima idéia. Mas eu sei como é difícil pra mim.
- É? É difícil pra você?
- Não. É uma diversão infinita. Eu adoro criar expectativas de estar com uma mulher que eu acho bonita, gostosa, divertida e inteligente, que diz que gosta de mim de verdade, de verdade mesmo - enfatiza - que ia entender e se interessar pelas coisas que falo e, quando eu finalmente a encontro, ela é uma insuportável. Que me esnoba, nunca sorri...você já percebeu que você  NUNCA sorriu pra mim? Ela que faz com que eu me sinta um estorvo...parece divertido, não?
- Essa sou eu?
- Elementar....elementar...
- Tirar a calça  agora vai mudar alguma coisa em toda essa situação?
- Não. 
- Certeza?
- Sim.
- Você pode parar de ser monossilábico?
- Não.
- Você não tem outra coisa pra dizer?
- Não.
- Eu posso pelo menos te abraçar? Porque eu realmente não sei o que dizer mas meu coração diz que eu devo fazê-lo...
- ... - Ele respira fundo, abaixa a cabeça, vira as costas.
- Tudo bem, eu vou embora. - Fala com a voz truncada, como de quem engole o choro que teima em chegar.
- Pode... -Diz ao ouvir o som da fechadura.
Ela desliza a mão do trinco da porta e caminha em direção a ele.

- Fracasso

Olá querido amigo que sempre me acolhe quando mais preciso. Senti tanto sua falta. Só vc consegue compreender quando estou precisando desabafar e só vc consegue me dizer o que eu realmente tenho que ouvir. Estou triste, é fato. Por isso estou aqui, pra desabar com as palavras já que estou sem lagrimas... Eu fracassei, e o fracasso sempre esteve presente em minha vida, sempre foi uma das opções. Mas nunca me ensinaram a fracassar. Sempre provei do gosto do sucesso que temperava minha boca como uma comida deliciosa apos horas sentindo fome. E então agora que cai em mim, que todo o torpor passou, senti no fundo da garganta o amargo sabor do féu do fracasso. Se falo de alguem especifico? Nao. Falo de muita gente. De gente que decepcionei. Que devia ter feito diferente e nao o fiz. Que simplesmente me calei e me acomodei e esperei passar. Escolhi o lado mais fácil. E doeu. O lado mais facil não era tão facil assim. Gostaria de chorar, ouvir uma musica depressiva e olhar pro nada imaginando mil coisas. Pensar em alguem que poderia ter me feito mais feliz ou que eu poderia ter feito ser "o" alguem de minha vida. De pensar em prioridades e erros cometidos repetidas vezes. Em sentimentos insuficientes pra seguir adiante. Mas não. Me recuso a provar o sabor amargo na boca do fracasso, da dor, do sofrimento rasgando minha garganta e dilacerando minhas entranhas . Sou forte. Pequenina, mas forte. E não me dou o direito de cair, mesmo quando ja estou no chão. Precisava escrever. Colocar pra fora o que nunca esteve dentro de mim. Sentir algo, mesmo que fosse só um friozinho na espinha. De medo, angustia ou de tudo ao mesmo tempo. Nao sei pq escrevo ou para quem. Talvez pra salvar a vida de alguem. A minha propria!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

E.L.A.

Fui eu, quem te curou com um abraço, que fez gerar em ti por algumas vezes um certo ciúmes bobo, quem te fez apaixonar com um beijo e foi julgada de bruxa. fui eu, que te fiz perder noção do tempo conversando no telefone até altas horas e foi pra mim que você mandou msg de madrugada, só pra lembrar que me amava. fui eu que te perdoei de erros considerados imperdoáveis quando todos te crucificavam e falavam de ti pelas costas. Fui eu que te amei com toda a intensidade do meu ser. fui eu que depositei minha confiança em ti, e que apesar de todas as circunstâncias não me arrependi. fui eu que prometi te amar o resto da vida, e serei eu que cumprirei minha promessa. E se isso não é amor, não sei o que mais seria. Na verdade acho que não era amor, então era o quê? Era uma sorte, uma travessura, um inverno, era sem medo... Não era amor. Era bem melhor!

sábado, 18 de dezembro de 2010

# IMPORTANTE #

DECIDI FAZER UMA REFORMA NO BLOG. FICAREI ALGUNS DIAS SEM POSTAR ABSLUTAMENTE NADA. PRECISO DESSE TEMPO PARA REAVALIAR NO QUE PRECISO MELHORAR PRA DEIXAR O BLOG COM CARA NOVA. EM BREVE, VOLTAREI COM NOVAS POSTAGENS, BLOG COM NOVO DESIGN E NOVO NOME. NO DIA 1° DE JANEIRO DE 2011, O BLOG VOLTA A ATIVA. ESPERO QUE TODOS GOSTEM DAS MUDANÇAS!


Erika Santos       

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

- Musicas favoritas *02 -

*Evanescence*

Meu Imortal -My immortal

Estou tão cansada de estar aqui
Reprimida por todos meus medos infantis
E se você tiver que ir, eu desejo que vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui, e isso não vai me deixar em paz

Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é tão real
Existem muitas coisas que o tempo não pode apagar

Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
E segurei sua mão por todos estes anos
Mas você ainda tem tudo de mim

Você costumava me cativar com sua luz ressonante
Agora sou limitada pela vida que você deixou pra trás
Seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis
Sua voz expulsou toda a sanidade que havia em mim

Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é tão real
Existem muitas coisas que o tempo não pode apagar

Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
E segurei sua mão todos estes anos
Mas você ainda tem tudo de mim.

Eu tentei com todas as forças dizer à mim mesma que você se foi
E embora você ainda esteja comigo
Eu tenho estado sozinha por todo esse tempo

Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
E segurei a sua mão todos estes anos
Mas você ainda tem tudo de mim.
Relat 0